quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Florais de Bach




O Dr. Edward Bach, um médico inglês, depois de atuar como bacteriologista num hospital de Londres e de obter êxito profissional com suas vacinas orais, resolveu morar numa floresta de Gales, na Grã-Bretanha. Desiludido com a medicina ortodoxa, descobriu então que sua sensibilidade lhe permitia sentir as energias transmitidas pelas flores através de um simples toque, constatando ao mesmo tempo que, enquanto algumas flores eram capazes de provocar sentimentos negativos, outras tinham a propriedade de anulá-los. Tendo em vista a aplicação prática dessas propriedades, o Dr. Bach criou, a partir de essências naturais, os medicamentos que hoje levam o seu nome.

Os remédios florais do Dr. Bach constituem um método simples e natural de cura que atua sobre o estado emocional da pessoa e não sobre a doença física.

Estes remédios de Bach possuem uma ação absolutamente benigna; jamais poderão produzir reações incômodas em nenhuma circunstância. Podem ser misturados e utilizados, portanto, com segurança, por qualquer pessoa, segundo a intenção do próprio Dr. Bach, ou seja, a de que o homem fosse capaz de promover sua própria cura. Os Florais de Bach podem ser prescritos paralelamente a qualquer outro tipo de medicação com absoluta segurança; não há o menor risco de algum efeito prejudicial ou conflitante com qualquer um dos remédios florais.

Os trinta e oito remédios e suas indicações

Agrimony: Tormento mental, aflição ocultada dos outros;
Aspens: Temores vagos de origem desconhecida, ansiedade, depressão;
Beech: Intolerância, espírito crítico, mania de julgar;
Centaury: Falta de iniciativa, pessoa facilmente influenciável, subserviência;
Cerato: Falta de autoconfiança, dúvidas quanto a própria capacidade, insensatez;
Cherry Plum: Desespero, medo de perder o controle da mente, pavor de fazer algo terrível;
Chestnut Bud: Dificuldade para aprender através da própria experiência, falta de observação às lições da vida, conseqüente necessidade de repetição;
Chicory: Possessividade, egoísmo, autopiedade;
Clematis: Indiferença, tendência ao devaneio, desatenção, inconsciência;
Crab Apple: O remédio depurador, desalento, desespero;
Elm: Sentimento ocasional de inadequação, desalento, exaustão por uma busca extremada de perfeição
Gentian: Dúvida, depressão, desânimo;
Gorse: Desânimo, desespero;
Heather: Egocentrismo, preocupação consigo mesmo;
Holly: Ódio, inveja, ciúme, desconfiança;
Honeysuckle: Tendência a viver no passado, nostalgia, saudade;
Hornbeam: Cansaço, fadiga, exaustão física e mental;
Impatiens: Impaciência, irritabilidade, tensão mental extrema;
Larch: Falta de confiança, antecipação do fracasso, desânimo;
Mustard: Depressão profunda, melancolia, tristeza;
Oak: Desalento, desespero, mas sem deixar de lutar;
Olive: Exaustão completa, fadiga mental;
Pine: Autocondenação, sentimentos de culpa;
Red Chestnut: Medo excessivo, ansiedade pelos outros;
Rock Rose: Pavor, pânico, medo extremo;
Rock Water: Auto-repressão, negação de si mesmo, automartírio;
Scleranthus: Incerteza, indecisão, hesitação, desequilíbrio;
Star of Bethlehem: Efeito retardado de choque físico ou emocional;
Sweet Chestnut: Extrema angústia mental, desesperança, desespero;
Vervia: Esforço excessivo, tensão, grande ansiedade;
Vine: Tendência a dominar; inflexibilidade, ambição;
Walnut: Para romper antigas ligações;
Water Violet: Orgulho, altivez;
White Chestnut: Pensamentos indesejáveis e persistentes, discussões e argumentações mentais;
Wild Oat: Incerteza, desalento;
Wild Rose: Resignação, apatia;
Willow: Ressentimento, amargura.

PRESCRIÇÃO USUAL:
04 gotas, 04 vezes ao dia. Pode-se combinar mais de um tipo de floral em uma mesma formulação.

O uso pode ser sublingual (debaixo da língua) para uma absorção mais rápida. Para se obter efeito pleno, as gotas devem conservar-se na boca por um momento antes de engoli-las. É preciso ter cuidado para não deixar o conta-gotas entrar em contato com a língua, pois as enzimas digestivas podem transferir-se da língua para a mistura no frasco. Você pode tomar o remédio na hora que se lembrar (caso se esqueça de toma-lo no momento indicado). Não tomar doses cumulativas (por ex.: 8 gotas por vez).

RESCUE

O Remédio RESCUE é um remédio composto, formulado pelo Dr. Bach para ser utilizado em casos de emergência emocional. Não se trata do “39º Remédio” nem constitui propriamente um remédio; trata-se de um composto formado por cinco remédios.

Utilize o Remédio RESCUE em qualquer emergência emocional, seja esta de grande ou pequeno vulto. Utilize-o no caso de um grande sofrimento ou de alguma má notícia repentina.

FÓRMULA
Os cinco remédios que compõem o remédio RESCUE são:

  • STAR OF BETHLEHEM, para o choque.
  • ROCK ROSE, para o pavor e o pânico.
  • IMPATIENS, para o desgaste mental e a tensão.
  • CHERRY PLUM, para o desespero.
  • CLEMATIS, para a sensação de tortura, distanciamento que normalmente antecede a perda dos sentimentos ou de consciência.

IMPORTANTE:
O trabalho com as essências florais de Bach impele a pessoa a sua consciência, ao seu auto-conhecimento e a noção de responsabilidade que deve ter com sua própria saúde.
Se a pessoa já conquistou um nível tal que possa atravessar os seus processos sem ajuda de profissionais, não há qualquer contra-indicação à automedicação.
Mas se ela vive processos crônicos de desequilíbrio e não tem plena segurança de fazer esta travessia sozinha, então deve buscar apoio externo.

 

AGAVE: corajosos e fortes mas que se sentem exauridos, escondem o cansaço.
AGERATUM: purificação de emoções durante os sonhos, limpeza espiritual.
ALELUIA: falta de esperança na recuperação, emergências desesperadoras.
ALTHANEA: rejeitados, vitimas da separatividade, abandono.
AMBROSIA: apreensão com escassez de recursos vitais, falta de fé.
ANIL: enfraquecimento intelecto-sensorial, compreensão subjetiva da velhice.
ARISTOLOQUIA: culpa, medos sombrios de pecado e inferno, auto-punição.
ARNICA CAMPESTRE: choques, traumatismos, dores internas, circulação.
ARTEMISIA: depurativo de largo espectro e emergencial, eliminação de toxinas.
BASILICUM: confusão e desordens mentais, incapacidade e inadequação.
BIPINATUS: pânico, medo, terror, desespero, pesadelos, distúrbios noturnos.
BORRAGINE: depressão crônica, negativismos, angústias.
BUQUÊ DE 5 FLORES: emergências psíquicas, tensão, sustos, choques, pânicos.
BUQUÊ DE LACTENTES: harmonização de recém-nascidos e lactentes.
BUQUÊ DE 9 FLORES: emergências psíquicas e físicas, situações graves.
CALÊNDULA SILVESTRE: criatividade, oscilações psíquicas, agressividade.
CAMELLI: amor divino, vingativos, ciumentos, possessivos, agressivos, ódio.
CASSIA: vergonha e autocondenação por atitudes públicas e sociais.
CAULIFLORA: avarentos, gererosidade e solidariedade, lei da opulência.
CHICORIUM: possessivas, ciumentas, dominadoras, magoáveis, carência afetiva.
DIANTHUS: tortura interna, abafamento, preocupação oculta, traumas, liberação.
EMILIA: dúvidas, falta de autoconfiança, indecisos nas coisas mais banais.
EUCALYPTUS: oscilação entre viver e querer morrer, distúrbios respiratórios.
FICUS: indecisão, irritabilidade, distúrbios menstruais, clareza mental.
FOENICULUM: cansaço mental, dificuldades de “digerir” fatos novos.
FÓRMULA DE APRENDIZADO: concentração, assimilação, globalização, síntese, convivência.
FÓRMULA DE EXAME: autocontrole, concentração, tranqüilidade e clareza mental.
FORTIFICATA: carência afetiva prolongada trouxe a exaustão.
FUCHSIA: trotura interna com um falso riso, ansiedade, obesidade, insônia.
GUTTAGNELLO: crianças inseguras, problemas respiratórios, pesadelos, bruxismo.
HELIANTHUS: introversão ou extroversão extremas, loquacidade, auto-obcecação.
HELIOTROPIUM: escuridão da alma, angustia extrema, depressões, melancolia.
HIBISCUS: dificuldade de “fusão” com o parceiro, conflitos, motivação sexual.
ICARO: desorientação, hipersensibilidade sensorial, ânsia por progredir.
IGNEA: comodidade externa e simplicidade interna, conforto na família.
IMPATIENS: impaciência, irritado, tenso, nervoso, inquieto e agitado; insônia.
IPOMEIA: vida desregrada, vício em drogas e bebidas; desintoxicação.
JASMINUM: iludida com auto-imagens falsas, rejuvenescimento psíquico.
LACRIMA: estados mais meditativos e interiorizados; purificação espiritual.
LANTANA: harmonia em agrupamentos, equilíbrio individual-coletivo; reuniões.
LAVANDULA: imaturidade psíquica-biológica, inferioridade, falta de autoconfiança.
LILIUM: conflitos masculinos e femininos, sensualismos, morbidez, narcisismo.
LINUM: rompimento na aura, traumas físicos ou psíquicos, proteção espiritual.
LUCERIS: mediunidade, astralismo, intuição, vidência, distúrbios visuais.
MADRESSILVA: apegados ao passado, saudosismo, sentimentalismo exacerbado.
MALUS: antibiótico floral, pensamentos e sentimentos impuros, complexos.
MARGARITES: corpo intuitivo, síntese de muitas informações, visão globalizada.
MATRICARIA: pessoa nutritivas, que se esgotam na ânsia de servir bem.
MILLEFOLIUM: supersensibilidade, adaptabilidade, aceitação, proteção.
MIMOSA: medo de coisas concretas, hipocondria, gagueira, timidez.
MIRABILIS: críticos, intolerantes, mau-humor, cinismo, separatividade, racismo.
MOMORDICA: ruminação de pensamentos, clareza mental.
MYOSOTIS: Revolta com a perda de entes, rejeição de recém-nascidos pelos pais.
NICOCIANA: aventureiros, impetuosos, conquistas morais, agitação infantil.
ORELLANA: o desamor já traz riscos de colapsos, debilidades cardíacas.
ORIGANUM: perdidos na vida, achar o próprio destino, sem motivação, tédio.
PASSIFLORA: sonambulismo, enurese noturna, bruxismo, pesadelo, medos vagos.
PASTORIS: temor das intenções alheias, isolamento, dificuldades de convivência.
PHYLLANTHUS: sistemáticos, perfeccionistas, metódicos; cristalização mental.
PINUS: sentimento de culpa, remorsos, arrependimentos, tristeza, auto-punição.
PIPERITA: assimilar impressões sensoriais, lentidão psíquica, falta de concentração.
PLANTAGO: medo da vida, do risco, do entusiasmo, das surpresas, do inesperado.
PSIDIUM: pensamentos irracionais descontrole, autodestruição, idéias suicidas.
ROSA CANINA: apatia, resignação, anemia psíquica e espiritual, coração “frio”.
ROSMARINUS: desatentos, sonhadores, distraídos e “lunáticos”, presença no real.
RUTA: fraqueza de vontade, subserviência, falta franqueza, cansaço por servir.
SALVIA: dificuldades de aprendizado, tendência a repetir erros na vida.
SAMBUCUS: medo do descontrole físico ou psíquico, tremores e tiques nervosos.
SEMPERVIVUM: esgotamento físico-psíquico, prostração, exaustão total , tônico.
SILENE: fraca identidade pessoal, tende a imitar, sinceridade, autenticidade.
SINAPSIS: depressões endógenas, tendências suicidas, melancolia e tristeza.
SONCHUS: depressões exógenas. pessimistas, desanimados, negativistas.
TABEBUIA: concentrar e potencializar os recursos internos de autocura.
TAGETES: choques emocionais, traumas e sustos, notícias graves, mágoas.
TARAXACUM: superficialidade, fanatismo, debilidades nos órgãos de percepção.
THUMBERGIA: dominador, autoritário, inflexível, agressor, tirania, crueldade.
TRIMERA: medo de infortúnios com os entes queridos, apreensão.
TROPAEOLUM: solitários e independentes, às vezes orgulhosos e soberbos.
VERBENACEA: obcecados por justiça, fanáticos, entusiasmados, super-ansiosos.
VERNONIA: conflitos de autoridade, insubordinação, desobediência.
VERVANO: justiça com as próprias mãos, nervosismo, raiva, agressividade.
VIOLA: convivência fraterna, fragilidade psíquica, vontade de agir, timidez.
ZANTE: ambigüidade e conflito sexual, rejeição das partes sexuadas do corpo.
ZINNIA: ressentidos, amargurados e rancorosos, mau humor, culpa os outros.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

domingo, 22 de fevereiro de 2009

viajando com as joaninhas...


"Quem você está chamando de 'dama'?!", diz a joaninha Francis de "Vida de Inseto".


Bem, podemos dizer que as joaninhas estão longe de "não fazer mal a ninguém", principalmente se você for da ordem Hemiptera e atender por "pulgão". Numa segunda-feira monótona uma única joaninha pode comer até 50 pulgões, o que é bem significativo para alguém do seu tamanho (elas variam de 1mm a 10mm, aproximadamente). Se você tem uma horta em casa e está cansado de perder grande parte das suas plantas para os pulgões, tente controlar esta "praga" contratando uma ajuda de peso, quer dizer, pouco peso. Lá fora eles vendem joaninhas até em supermercado.

Problemas com pulgão? Seus problemas acabaram! Use 1500 joaninhas em seu jardim e troque um desequilíbrio ecológico por outro!



A joaninha pode ser considerada como um caso aparte dentro da ordem coleoptera (grupo que reúne os besouros). Talvez seja devido ao nome popular em português (ou inglês também, "ladybug") ou devido a grande quantidade de desenhos animados, brinquedos e afins que retrataram este curioso animal. Não sei. Mas uma coisa que eu tenho certeza é que toda a criança (e muitos adultos também) acham que todas as joaninhas são fêmeas. Talvez para nós humanos milhares de anos de evolução que resultaram em um par de asas de coloração vermelha com círculos pretos (podem ser de outras cores também) que formam um sinal de advertência para os predadores, teve um efeito adverso. Bem, não tão adverso. Nós humanos evitamos sim predar joaninhas. Mas não pelo medo de obter um alimento de gosto ruim ou venenoso (mecanismo chamado de aposematismo). Mas por achar este animal "bonitinho" e que ele "não faz mal a ninguém".




Depois de uma farta refeição, nada como um bom descanso. Bem, não tão bom assim. As joaninhas estão longe de serem predadores de topo. Bem longe.







20.02.2009




Gabriel, moicano!






Gabriel e Igor




 Igor




Vó Tita e Igor

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A arte de andar de patins...



Andar de patins é como mergulhar no Zen. Primeiro sente-se um pouco de medo, mas aos poucos a sensação de autoconfiança vai se desenvolvendo e perde-se o temor da entrega. Os pés acostumados a pisar firme no chão e dar equilíbrio, se intimidam com as rodinhas de silicone que parecem teimar em derrubar o corpo na primeira deslizada. Não são feitas para aquilo, mas para dar a sensação de leveza aos que se aventuram em andar e correr com elas. Até que o patinador e elas se tornem um só, formando um conjunto harmônico e respeite as imponderáveis leis da física, serão naturais os tropeços e quedas, assim como na vida. O Zen ensina a arte de receber o que a vida traz como experiência, usando os eventos inesperados e indesejados para o auto-aperfeiçoamento. Patinar, ensina que cair não é fracassar, mas aprender a manter-se em equilíbrio, aperfeiçoar-se para seguir em frente. Pode ser que o patinador se machuque aqui ou ali numa manobra mais arriscada - o Zen ensina que não se deve ir além dos próprios limites, mesmo que esses pareçam ilimitados e adverte que é necessário aprender-se a engatinhar para depois andar; andar para depois correr e só então aprender a voar. Manobras arriscadas sobre patins só podem ser feitas por quem já domina a arte de patinar. O Zen ensina a cultivar a paciência para se construir uma muralha, um edifício, um objetivo por mais difícil que possa parecer. A postura das pernas ligeiramente flexionadas para trás, os braços levemente distendidos ao logo do corpo dão ao patinador estabilidade esperada para que os pés sobre as rodinhas deslizem sem esforço pela pista lisa e sem empecilhos. Apesar disso, os obstáculos existirão e uma simples pedrinha poderá travar os patins desgovernando o corpo e levar à queda. É fundamental manter o corpo relaxado, pois a tensão e a rigidez superestimarão o medo de cair e apressará a queda. Cair para frente, nunca para trás, advertem os patinadores experientes; mas se de todo isso for impossível, deve-se cair com as nádegas no chão, buscando o apoio das mãos e do braço, a cabeça deve ser de todo modo protegida. O Zen ensina proteger a essência, a integridade do caráter, os quais devidamente protegidos reerguerá o ser intacto mesmo que possa estar ferido por fora. Importa a essência. Patinar, ensina como o Zen a arte de vencer obstáculos, cair e levantar, caminhar e voar, respeitar os limites e desafiá-los quando preparado. Patinar e Zen, ensinam a arte de viver. O patinador experiente poderá levitar sobre as pistas, sentindo o vento no rosto, saboreando a vitória de superar suas limitações redescobrindo seu próprio Zen interior

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Igor

Meu filho: Igor, codinome Zonzo.

Campainha de bicicleta


Mais uma joaninha para minha coleção. Fica super legal na bicicleta!

Em andamento................

Meu projeto em andamento... pretendo fazer capas para 6 cadeiras, em fuxico.
Meus parabéns a todas que usam fuxico em seus trabalhinhos, não é tão fácil como parece... é bem demorado e precisa ter muita paciência... uma coisa é certa: vou dar mais valor aos trabalhos com fuxico.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Porta CDS de Joaninha