Quando
alguém que não tem sua auto-estima fortalecida, se compara com outro,
surge nela um sentimento negativo, desesperador, visto que sempre haverá
em algum aspecto, pessoas melhores do que nós.
Devemos
compreender que cada pessoa tem seu jeito de ser, seu ritmo de viver,
um caminho a trilhar. Não estamos nesta vida para sermos melhores ou
piores do que ninguém, mas sim, para realizar o potencial que existe em
cada um de nós. Sermos sempre melhores comparados com nós mesmos.
Claro que alguém irá dizer...
Mas como sabermos se somos melhores sem um parâmetro de comparação?
Não
necessitamos de um padrão de comportamento com todas as características
que definiriam o que é ser bem sucedido para aí sim podermos
alcançá-lo.
No
caso concordaria, mas teria a certeza de que esta comparação com o
outro para ser válida, teria de nos levar a um aprendizado.
Comparar-se com o outro de forma sadia, é aprender com o outro e isto se chama
Admiração.
Por
isto dizerem que no fundo de todo sentimento de inveja, existe o
sentimento de admiração, pois a inveja nada mais é do que a admiração
pelo outro aliado à decepção com nós mesmos.
Por isto o invejoso busca diminuir o seu objeto de admiração, pois na incapacidade de aprender com ele, ser como ele, ela simplesmente opta por destruí-lo, ficando assim, ambos no mesmo plano...
Pequeno...
Miúdo...
Rasteiro.
Devemos compreender que cada estrela tem seu brilho e que cada um de nós é uma estrela.
Feliz
daquele que se alegra com a alegria do outro, pois não se sente
frustrado como o invejoso, que tenta roubar a alegria do outro, como os
planetas roubam a luz das estrelas. Além do que, não se resolve a
tristeza consigo mesmo, torcendo pela tristeza do outro.
Não se dissipa as limitações com as limitações do outro.
Daí
acreditar que devemos ser padrões de nós mesmos para podermos encontrar
a alegria de sermos o que somos e saber que poderemos ser muito mais.
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