Frios, manipuladores, cruéis e destituídos de compaixão, culpa ou remorso. Utilizam-se de seu charme e da sua inteligência para impressionar, seduzir e enganar quem atravessa seu caminho. Estão camuflados de executivos bem-sucedidos, bons políticos, bons amigos, pais e mães de família, e não costumam levantar suspeitas sobre quem realmente são.
Estes são os psicopatas, e, quando pensamos em um deles, logo imaginamos um sujeito violento, com aparência de assassino e que pode ser reconhecido em qualquer lugar. Não é tão simples quanto se pensa. A maioria nunca vai chegar ao extremo de cometer um assassinato e se passa por pessoa "comum" . Entre homens e mulheres, 4% da população apresentam esse lado sombrio da mente.
A doutora Ana Beatriz Barbosa Silva nos esclarece que os psicopatas são indivíduos que podem ser encontrados em todos os segmentos da sociedade. Neste livro você vai saber um pouco mais sobre esse intrigante universo e aprender a reconhecer aqueles que vivem entre nós, se parecem fisicamente conosco, mas definitivamente não são como nós.
Opinião de Gloria Perez (escritora e novelista) sobre o livro
A gente resiste muito a acreditar na existência do MAL enquanto prática humana! Mas ele está aí, vizinho ( ou pai- minha opinião- Zanza) rondando cada um de nós, e a gente nem se dá conta! O que assusta nessas pessoas é que elas parecem tão comuns, tão gente igual a gente.
E, no entanto, a incapacidade de ter empatia pelo outro revela claramente que elas não são como a gente: psicopata não tem semelhante. Ele nem sabe o que é isso.
Este é um livro perturbador, porque nos faz descobrir que estamos sempre correndo o risco de ser a próxima vítima. Mas, ao mesmo tempo, nos dá as únicas armas possíveis para nos defendermos deles: a possibilidade de reconhecê-los para sair de perto!
Tem o mérito de tirar o psicopata do terreno do crime, onde o senso comum o confina, para mostrar que a maioria deles não chega ao assassinato, ainda que todos vivam de matar: sonhos, esperanças, a confiança que os outros depositam neles.
E ainda os diferencia, no meio carcerário, daquela maioria que realmente é recuperável e merece uma segunda chance.
A boa notícia, como diz Ana Beatriz, é que eles são uma proporção muito pequena da população, de modo que podemos continuar apostando na humanidade!
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